segunda-feira, 14 de novembro de 2011

As últimas do Pedro (meu filhote)...

- "Mãe, eu queria tanto uma hiena (leia-se rena...) voadora!"

- "Olha mãe, olha aquela mosca farejeira (leia-se varejeira)!"


No nosso passeio dia 12/11, no Parquinho da Redenção (Porto Alegre/RS)

- Mãe eu quero ir no barco pirata (também conhecido como barco viking).
- A filho, não dá, a mãe fica enjoada quando anda neste barco...
- Ah mãe, por favor... eu queria tanto...
- Tá bom, vamos então...
Subimos no barco e a moça ligou o motor. E lá começou o barco, prá frente e prá traz, como um balanço gigante... O meu estômago começou a embrulhar, o meu cérebro parecia que ia sair do lugar... E o Pedro só risadas... De repente, para minha surpresa, o Pedro começou:
- Mãe eu quero descer...
- Agora não dá, tem que esperar terminar.
- Mas eu estou com medo, quero descer...
- Não dá Pedro, agora não (e o meu estômago...).
- Pede prá moça parar.
- Ela não nos ouve daqui.
- Eu quero descer...
- Olha só que amor aquelas crianças, que bonitinhas lá embaixo (ai meu estômago...).
- Já vi, quero descer...
- Olha aquele pessoal, jogando futebol, que legal.
- Eu quero descer...
- Olhas as nuvens que bonitas.
- EU QUERO DESCER!
- Agora não dá Pedro, tem que esperar (ai meu cérebro...)!
- Mãe, esse barco vai saltar!
E eu, toda psicológica:
- Se ele saltar, a gente vai parar na Terra do Nunca... Aí a fada Sininho joga um pozinho mágico em nós e voltamos para casa...
- Não mãe, se ele saltar A GENTE VAI MORRER!
Ai meu cérebro e meu estômago. E o barco ainda balançou umas seis vezes antes que ouvíssemos o abençado freio, indicando que iria parar. Quando finalmente saímos eu disse:
- Da próxima vez, você anda com qualquer pessoa, menos com a mãe... Eu não ando mais!
- Eu também mãe, não ando nunca mais...
E o meu pobre estômago ficou embrulhado por mais um bom tempo. Barco pirata, barco viking, NUNCA MAIS!!

Andréa