segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Eu nunca gostei da tristeza...

E eu que nunca gostei deste tipo de tristeza: da tristeza do abandono, da tristeza das coisas que terminam.
E eu que sempre busquei fugir dela, enganando-a para que não pudesse me alcançar...
Tudo o que consegui foi acumulá-la mais e mais.
Não adianta, quando tem de vir, ela chega. É só uma questão de tempo.
Então, não vou fugir, nem fingir que ela não está aí.
Deixarei que ela entre, com toda a força que ela queira trazer.
Acho que só assim, depois que ela fizer tudo o que tem de fazer, irá embora.
E poderei ver a alegria no seu lugar.
E a paz substituindo esta imensidão vazia que se formou no meu peito.
É, é isso...
Vamos lá, viver o que se tem de viver...
Chorar o que se tem de chorar,
Sorrir o que se tem de sorrir...


Andréa W. Petry